Repense o seu modo de ver a vida
Em nossa vida fazemos
planos, estabelemos metas e, com isso, visualizamos situações que “podem
vir a ser”, que “podem ocorrer”, e nos colocamos numa posição de expectativa e
investimento de energia, trabalho e emoção. As expectativas de vida podem, em
algum momento, concretizar-se ou não.
O acúmulo de expectativas e situações não resolvidas, bem
como problemas cotidianos, profissionais e pessoais podem nos levar ao famoso
estresse, que não vem apenas por aquilo que está externo a nós e visível, como
problemas, pessoas, falta de dinheiro, desemprego, etc., mas especialmente ao
que chamamos de fatores internos, e um em especial: a maneira como
interpretamos a vida e seus acontecimentos, as pessoas com as quais convivemos,
as situações pelas quais passamos.
Geramos ou pioramos um estado de estresse pela forma como encaramos a vida. Quer um exemplo
bem simples de como isso acontece? Por um descuido, você bate seu carro. Não é
nada grave, não houve vítimas. Qual a solução mais prática? Buscar um
funileiro, avaliar os danos, fazer o orçamento, as formas de pagamento, se você
pode ou não pagar agora e decidir por fazer o conserto. Isso é prático,
racional e direto (mesmo sabendo que haverá um gasto e que você não poderá
pagá-lo agora).
Porém, um modo que gera grande desgaste é olhar para a
mesma situação cobrando-se: “Eu fiz tudo errado! Como pude bater este carro! Eu
não me perdoo, sou mesmo um idiota”. Todos
esses pensamentos estressantes e
autopunitivos trouxeram alguma solução? Certamente não. Percebe agora como
nossos pensamentos e crenças pessoais podem influenciar nossa reação diante de
um acontecimento?
A forma como interpretamos as situações
e o modo como nossos pensamentos se desenrolam desencadeiam, portanto, a
produção do famoso estresse. Crença é aquilo que dá significado à nossa vida.
Se eu creio em Deus, meus atos tendem a ser pautados por essa crença. Por outro
lado, se creio que tudo será péssimo, que não sou capaz, que nada dá certo
comigo ou que nunca minhas expectativas darão certo, temos aí um bom caminho
para atitudes desfavoráveis e um amontoado de novos pensamentos negativos e um
belo caminho para o adoecimento e para um círculo contínuo e vicioso de
estresse.
Muitas vezes, quando estamos nesse estado, achamos mil
desculpas para justificá-lo: "Estou estressado porque meu carro
quebrou". Ou: "Porque meu time perdeu", assim como: "Porque
meu namoro acabou", porque ... porque... porque... sempre baseados em
fatos externos.
Você já parou para pensar qual é a sua parcela de responsabilidade diante do que não deu certo? Será que não é devido à sua forma de ver o mundo que o estresse acontece e com ele todas as consequências físicas e emocionais em sua vida?
Você já parou para pensar qual é a sua parcela de responsabilidade diante do que não deu certo? Será que não é devido à sua forma de ver o mundo que o estresse acontece e com ele todas as consequências físicas e emocionais em sua vida?
Faço este convite a você: pare e observe como você encara o mundo ao seu redor. Este pode ser um primeiro passo para não ser refém da vida e dar um novo significado à sua história.
Aceita o convite? Deixe seu comentário!
Um grande abraço!
Elaine Ribeiro
Fonte: Canção Nova
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